A apneia do sono é um distúrbio que provoca a parada momentânea da respiração durante o sono, que também é caracterizada por ruídos (o popular ronco) e interrupções no sono que se repetem, no mínimo, cinco vezes em um período de uma hora durante o repouso. Uma condição que afeta consideravelmente a qualidade do sono e, a longo prazo, pode trazer sérios riscos à saúde, já que se trata de uma doença crônica. Veja mais neste artigo da Luckspuma tudo sobre a apneia do sono, assim como os principais sintomas, causas e tratamento:
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Os tipos de apneia do sono
De uma maneira geral, existem três tipos de apneia do sono, de acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF). Saiba quais são:
Apneia obstrutiva do sono: o tipo mais comum, que ocorre devido à obstrução das vias aéreas, causada pelo relaxamento dos músculos da respiração, estreitamento e possíveis alterações da anatomia do pescoço, nariz ou mandíbula.
Apneia central do sono: tipo de apneia que ocorre, na maioria das vezes, após doenças que afetam o cérebro e que podem alterar a capacidade de regular o esforço respiratório durante o sono. Exemplos: casos de tumor cerebral, pós-AVC, doenças degenerativas do cérebro, entre outras.
Apneia mista: considerado o tipo mais raro, a apneia mista é provocada pela presença dos tipos citados anteriormente, ou seja, quando o indivíduo apresenta apneia tanto obstrutiva como central.
Além dos tipos listados acima, existem casos de apneia temporária, que podem ocorrer em pessoas que apresentem inflamações das amígdalas, tumor ou pólipos na região, fatores que dificultam a passagem de ar durante a respiração.
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Sintomas da apneia
De acordo com a plataforma médica UpToDate, os principais sintomas da apneia giram em torno dos sinais apresentados durante o sono, que incluem o ronco frequente, acordar várias vezes durante a noite — mesmo que de forma imperceptível — e apresentar paradas da respiração ou até mesmo sufocamento durante o repouso. Porém, a médio e longo prazo, a apneia do sono também pode trazer diversos sintomas indicativos, tais como:
- Excesso de cansaço e sono durante o dia;
- Dores de cabeça pela manhã ou logo ao acordar;
- Diminuir o rendimento em trabalho, estudos e outras atividades;
- Desenvolver irritabilidade e falta de concentração;
- Apresentar quadros depressivos, mesmo que sem motivo aparente;
- Ter alterações na concentração e memória.
Na presença destes sinais e sintomas indicativos da apneia, é preciso consultar um médico para que seja realizado o diagnóstico correto e iniciado o tratamento mais adequado para cada caso. O diagnóstico definitivo da apneia é feito com a polissonografia, exame que tem como função analisar a qualidade do sono, por meio da medição de fatores como ondas cerebrais, movimentação muscular da respiração e quantidade de oxigênio do sangue, entre outros.
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Causas da apneia
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, entre as principais causas da apneia do sono estão as obstruções das vias aéreas e alterações no sistema neurológico responsável por controlar a respiração. Porém, vale destacar que existem diversos fatores que contribuem para que o indivíduo desenvolva a doença, tais como:
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Idade avançada;
- Congestão nasal;
- Uso de determinados medicamentos, como calmantes e relaxantes.
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Tratamento da apneia
Em casos mais leves de apneia, principalmente em pessoas mais jovens, o tratamento da doença pode ser feito com mudanças no estilo de vida, sempre de acordo com a causa do problema. Por exemplo, em pessoas com excesso de peso, é recomendado consultar um nutricionista e mudar a alimentação para que haja perda de peso e, consequentemente, melhora na respiração de uma forma geral. O peso corporal elevado, aliás, é um dos principais fatores que levam à apneia do sono, detectada em 70% dos obesos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Já em casos mais graves da doença, podem ser indicados outros tipos de tratamento, como: o uso de CPAP, aparelho semelhante a uma máscara de oxigênio, mas que empurra o ar até os pulmões; e cirurgia, que podem incluir a remoção de tecido na parte de trás da garganta, reposicionamento do queixo, colocação de implantes e até mesmo criação de nova passagem de ar, sendo esta última opção indicada para casos onde haja risco de vida e que outras formas de tratamento não surtiram efeito.
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