A apneia do sono, uma condição popularmente conhecida como ronco e frequentemente subestimada, se caracteriza por pausas repetitivas na respiração durante o sono, podendo durar de alguns segundos a mais de um minuto.

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Essas pausas, que podem ocorrer várias vezes por noite, levam à fragmentação do sono e à privação de oxigênio, causando diversos problemas de saúde.

Sintomas da apneia do sono

Entre os principais sintomas da apneia do sono, podemos listar:

Sonolência diurna excessiva: a principal característica da apneia do sono, a sonolência diurna pode interferir significativamente na vida profissional, pessoal e social do indivíduo.

Cansaço crônico: mesmo após uma noite completa de sono, a pessoa com apneia pode se sentir cansada e sem energia.

Ronco alto e frequente: embora nem todo ronco seja indicativo de apneia, roncos altos e frequentes, principalmente se acompanhados de pausas na respiração, podem ser um sinal da condição.

Engasgos e despertares noturnos: é comum que pessoas com apneia acordem durante a noite com a sensação de sufocamento ou engasgo.

Dor de cabeça matinal: dores de cabeça ao acordar são um sintoma frequente da apneia do sono.

Dificuldade de concentração e memória: a privação de oxigênio durante o sono pode afetar a capacidade de concentração, memória e aprendizado.

Mudanças de humor: irritabilidade, alterações de humor e depressão também podem estar associadas à apneia do sono.

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Riscos associados à apneia do sono

Se não tratada, a apneia do sono aumenta significativamente o risco de diversas doenças graves. 

Entre essas doenças, destacam-se as doenças cardíacas, como hipertensão, infarto, AVC e insuficiência cardíaca, que podem ser diretamente influenciadas pela falta de tratamento adequado da apneia do sono.

Além disso, a apneia do sono está associada ao aumento da resistência à insulina, um fator de risco crítico para o desenvolvimento de diabete tipo 2.

Estudos também sugerem uma possível ligação entre a apneia do sono e um risco aumentado de alguns tipos de câncer, embora essa associação ainda esteja sendo investigada.

Portanto, é fundamental tratar a apneia do sono para evitar essas complicações de saúde potencialmente graves.

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Tratamento da apneia do sono

Em casos mais leves de apneia, especialmente em pessoas mais jovens, o tratamento pode ser realizado com mudanças no estilo de vida, de acordo com a causa específica do problema.

Por exemplo, em pessoas com excesso de peso, é recomendado consultar um nutricionista e ajustar a alimentação para promover a perda de peso, o que pode resultar em uma melhora geral na respiração.

O peso corporal elevado é um dos principais fatores que contribuem para a apneia do sono, sendo detectada em 70% das pessoas obesas, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Já em casos mais graves da doença, podem ser indicados outros tipos de tratamento, como o uso de CPAP, um aparelho semelhante a uma máscara de oxigênio que empurra o ar até os pulmões, ou a realização de cirurgias.

As opções cirúrgicas podem incluir a remoção de tecido na parte de trás da garganta, reposicionamento do queixo, colocação de implantes e até mesmo a criação de uma nova passagem de ar.

Esta última opção é indicada para casos em que há risco de vida e quando outras formas de tratamento não foram eficazes.

Como prevenir a apneia do sono?

Embora nem sempre seja possível prevenir a apneia do sono, exigindo um tratamento entre os listados acima, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença, como manter um peso saudável, praticar exercícios físicos regularmente e evitar o consumo de álcool e tabaco.

Outra dica importante é dormir de lado, hábito que pode ajudar a manter as vias aéreas abertas e reduzir o ronco e a apneia do sono.

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